Arquitetura que se afasta do senso comum

07.12.2022

A arquitetura pode ser uma fonte de descobertas sobre o mundo, contendo detalhes capazes de mudar a percepção de nós mesmos e do espaço em que nos cerca.

Pode nos fazer conscientes de sensações cotidianas como a luz, a sombra e a escuridão. A gravidade, a densidade e a cinética. O ar, a brisa e o sol. A percepção do toque. A textura do material. A influência dos nossos corpos sobre o peso dos elementos, que entram em contato com nossas mãos, dedos e pés.

É como reflete Pallasmaa, sobre essência dos elementos. “A porta não é sua moldura nem folha como ‘dados’ técnicos, mas o ato de cruzar uma passagem entre duas dimensões. As verdadeiras experiências arquitetônicas sempre são verbos e promessas, não substantivos, e, consequentemente, elas sempre são únicas.”

 

 

Infelizmente, a atenção aos pontos que tocam no que é mais viceral dos seres humanos, tem se perdido na arquitetura de maior escala. O rigor da forma e materialidade de edifícios residenciais e comerciais tem deixado nada para refletir, desvendar ou imaginar.

The stair turret, Rosenborg Castle (1633)

 

 

Ao lado de arquitetos que se propõem com a gente a buscar a essência do que nos faz humanos, fazemos arquitetura que se afasta do atual senso comum. Fazemos de cada lugar, uma memória.

De cada momento, um convite para sentir a tua existência.

 

 

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